Loja de Nautas da Arca Real Guardiões do Templo
A Loja de Nautas da Arca Real Guardiões do Templo UD está jurisdicionada à Grande Loja de Mestres Maçons da Marca de São Paulo.
O Grau da Marca franqueia o acesso à Antiga e Honrosa Fraternidade dos Nautas da Arca Real que é administrada pela Grande Loja de Mestres Maçons da Marca, por meio de um Conselho do Grão Mestre da Arca Real.
A explicação desse atrelamento é histórica, ou seja, a institucionalização da Ordem dos Nautas da Arca Real na Ordem Maçônica se deu apenas em 1772, persistindo autonomamente até os 10 de junho de 1884 quando, para que o grau pudesse seguir operando, sua estrutura teve que ser incorporada, pela bagatela de 25 libras esterlinas, à Grande Loja de Mestres Maçons da Marca. Essa é a razão pela qual, ainda hoje, as Lojas de Nautas estão atreladas às Lojas de Mestres Maçons da Marca, bem como segue vigorando a exigência do Grau da Marca como pré-condição àqueles que desejam avançar ao Grau de Nauta.
Ambos os graus se submetem, por conta disso, à mesma autoridade: o Grão-Mestre da Marca (que é, com isso, o Grão-Mestre dos Nautas), e toda a sua conseguinte estrutura administrativa. No entanto, esses são os únicos elos existentes entre Mestres da Marca e Nautas, dadas as graves dissemelhanças entre ambos, em termos tanto de forma quanto de conteúdo.
Suas origens, tal qual a Marca, são incertas e os documentos bastante imprecisos, apesar de haver registros de que a Ordem dos Nautas teria sido reconstituída em 1772.
O grau não tem relação com a Maçonaria Hiramita, alusiva ao ofício da construção de alvenaria; mas à tradição Noaquita, por sua vez apensa aos labores da carpintaria, das construções em madeira, tão comuns à Inglaterra antes do grande incêndio de 1666, quando construtores de alvenaria passaram a ser requeridos de toda a Europa com a finalidade de reerguer a capital inglesa das cinzas.
Como a referência é, portanto, Noé, os irmãos são chamados de “Filhos de Noé”, a Loja é a representação simbólica de uma Nau, alusão à Arca de Noé e às narrativas bíblicas diluvianas, sendo insígnias deste grau a pomba levando o ramo de oliveira no bico, sinalizando ter encontrado terra firme, e o arco-íris, emblema da Aliança com o Divino.
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“Cada indivíduo é um cosmos ou um caos de desejos, emoções e ideias; se estes se harmonizam, o indivíduo subsiste e triunfa; mas se perderem a função própria, se a emoção tentar tornar-se a luz ou o fogo da ação (como no fanático), ou se o pensamento tentar tornar-se o fogo e a luz da ação (como no intelectual), começará a desintegração da personalidade e se aproximará a derrota, como noite inevitável”.
Aristóteles
