A Loja de Mestres Maçons da Marca Guardiões do Templo UD está jurisdicionada à Grande Loja de Mestres Maçons da Marca de São Paulo.

A Ordem dos Mestres Maçons da Marca, por sua vez, é incumbida de um grau que, em termos cerimoniais, pode-se dizer, divide-se em duas partes: o reconhecimento da condição de Homem da Marca e a outorga do Grau de Mestre Maçom da Marca, trabalhados como graus na mesma cerimônia. Da tradição Salomônica e Hiramita, a "marca" é uma referência aos símbolos grafados nas pedras pelos construtores a fim de identifica-los em seus labores. Estaria, numa possível ordem cronológica, entre o Grau de Companheiro e o Grau de Mestre Maçom, razão pela qual, em boa parte do cerimonial, o recipiendário é chamado de Companheiro.

Por quão insipientes sejam as referências documentais e na literatura especializada, existe a possibilidade de trata-se do mais antigo grau praticado pela Maçonaria, muito anterior, portanto a sua institucionalização no século XVIII, podendo datar de até 4 séculos antes. Não há fontes que possam corroborar essa hipótese, mas um Livro de Atas da Loja de Edimburgo, do ano de 1599, traz a informação de que, após escreverem seus nomes, os irmãos grafaram suas “marcas”.

Há um importante ponto de ligação entre os graus do Sagrado Arco Real e o de Mestre Maçom da Marca: a Pedra Angular ou a Pedra-Chave, que no ritual da Marca é apresentada pela primeira vez aos inspetores da construção do Templo, antes de ser descartada; enquanto no ritual do Sagrado Arco Real, tendo sido o Templo já destruído, a mesma Pedra-Chave é demovida do arco para possibilitar a entrada daqueles que, no interior das ruínas, pretendem encontrar a Palavra Perdida.

O Grau da Marca, por sua vez, franqueia o acesso à Antiga e Honrosa Fraternidade dos Nautas da Arca Real, entidade que desde 1871 é administrada pela Grande Loja de Mestres Maçons da Marca.